Você talvez não conheça um ERP para indústria e nunca tenha trabalhado diretamente com um. Mas você, com certeza, consegue compreender a falta que um sistema como esse faz e porque ele é tão importante. Afinal, ele tem impacto direto na rotina da fábrica.
Veja bem: a gestão é indispensável em toda e qualquer indústria. Para gerenciar as vendas, a produção, os estoques (de matérias-primas e produtos prontos), entre vários outros aspectos. Pensando nisso, quais ferramentas você usa para fazer essa gestão?
Durante muito tempo, as únicas ferramentas que nós tínhamos à disposição eram as tabelas e os relatórios impressos. Cada um dos envolvidos na produção precisava preencher diversos números e informações manualmente. Alguém que está há mais tempo na indústria talvez se lembre desses processos — e dos problemas que eles causavam.
Depois, vieram os computadores e as planilhas de Excel. Apesar de mais práticas, elas ainda se baseiam no preenchimento manual de informações e, por isso, estão muito suscetíveis às falhas humanas. Mesmo assim, é desse modo que muitas empresas trabalham, atualmente.
Há inúmeras empresas, por todo o país, que confiam todos os seus processos gerenciais às planilhas de Excel e anotações em papel. Com isso, muitas informações importantes ficam escondidas em arquivos espalhados em uma confusão de pastas em vários computadores — isso quando as informações não são totalmente perdidas, porque alguém não anotou.
Se você se identifica com esse tipo de situação, provavelmente vai gostar de conhecer o ERP para indústrias. A seguir, nós explicamos tudo que você precisa saber sobre esses sistemas.
O que é ERP para indústria?
O ERP para indústria é um subtipo dos sistemas de gestão ERP, um tipo de tecnologia criado para auxiliar na gestão empresarial. Basicamente, o ERP para indústria armazena, organiza e centraliza todas as informações referentes ao trabalho da fábrica — das matérias-primas até a emissão de notas fiscais de vendas. Além disso, todos os processos podem ser integrados, facilitando muito o fluxo de informações e a colaboração entre diferentes setores.
Na prática, podemos dizer que o ERP é o “cérebro” da indústria. Se você precisar de alguma informação sobre um trabalho específico, é nele que você irá encontrar. Em vez de inúmeras planilhas e relatórios para cada setor, tudo pode ficar centralizado no ERP.
Dito isso, é importante observar um detalhe: nós mencionamos que o ERP para indústria é um subtipo dos sistemas de gestão ERP. Ou seja, negócios dos mais variados segmentos utilizam esse tipo de sistema. A questão é que as fábricas têm necessidades muito específicas. Então, o ERP para indústria busca atender, especificamente, a essas necessidades.
Qual a diferença entre um ERP simplista e um ERP para indústria?
O ERP para indústria é um subtipo dos sistemas de gestão ERP desenvolvido para auxiliar na gestão de fábricas — pensando nas necessidades específicas desse tipo de negócio. Por isso, é um sistema que inclui todos os aspectos da produção (como os fluxos de matérias-primas e produtos prontos), além de compreender todos os setores da fábrica (do chão de fábrica ao administrativo e financeiro).
Essa questão de compreender todos os setores da fábrica talvez seja a mais importante. Isso porque, quando falamos em gestão, é comum associar isso ao escritório — é lá que ficam os computadores, não é mesmo? Mas essa não é a realidade da indústria.
Pensando nisso, um ERP para indústria precisa se adaptar ao chão de fábrica, com soluções tecnológicas simples de usar em meio à produção.
O Nomus, que é um exemplo de ERP especializado em indústrias, tem uma interface amigável ao touchscreen, além de ser muito fácil de operar. Isso facilita a consulta de informações num chão de fábrica, onde é mais difícil navegar por menus em um computador com mouse. Além disso, a interface amigável possibilita usar o sistema em tablets ou smartphones. E o Nomus também é compatível com coletores de dados e leitores de código de barras, o que auxilia no trabalho da expedição.
Ou seja, essas são funções essenciais para um sistema que visa centralizar as informações de uma indústria, não é mesmo? Pois bem: outra questão bastante importante nesse sentido envolve os módulos do sistema ERP — assunto do próximo tópico.
Quais os principais módulos de um ERP para indústria?
Um ERP para indústria é formado por diversos módulos que conversam entre si. Assim, cada setor pode atualizar as informações que lhe competem — e outros setores poderão acessar e utilizar essas informações, quando necessário. Tudo isso sem enviar e-mails ou planilhas de forma manual, já que o sistema é integrado.
Isto posto, quais são os módulos que compõem (ou devem compor) um bom ERP industrial? O Nomus, por exemplo, tem mais de 20 opções de módulos, que incluem os exemplos abaixo.
- Vendas e faturamento: centraliza as tabelas de preço, propostas comerciais, pedidos e cotações, emissão de notas fiscais, etc.
- Gestão financeira: contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, resultados financeiros, conciliação bancária, boletos, etc.
- Compras e recebimento: cotações, pedidos e solicitações de compra junto aos seus fornecedores, gestão de notas fiscais, etc.
- Controle de produção: geração de ordens de produção, lista de materiais, importação de arquivos de engenharia, requisição de materiais, etc.
- Plano de Produção e MRP: planejamento de produção a partir das previsões de venda com geração automática de ordens e planejamento da necessidade de materiais.
- Controle do chão de fábrica: roteiro de fabricação, apontamento de produção, reporte de produção e perdas, análise de tempo e recursos utilizados, etc.
É válido mencionar que estes são só alguns módulos — e a lista acima inclui só algumas das funcionalidades presentes em cada módulo. Para entender tudo que um ERP para indústrias pode fazer, o ideal é pedir uma demonstração para um fornecedor.
Entre os outros módulos que nós não citamos, existem também aqueles que integram o ERP a outros sistemas, como e-commerce e força de vendas. Nós vamos falar mais sobre isso no artigo — mas, antes, é importante falar sobre os benefícios do ERP para indústrias.
Quais os principais benefícios de um ERP para indústria?
O maior benefício do ERP para indústrias talvez seja a praticidade e eficiência nos processos de produção. Com os dados centralizados no sistema, os diversos setores da indústria podem trabalhar de forma integrada, com menos conflitos de informações e menos retrabalho. E isso traz uma infinidade de benefícios consigo:
- mais organização na fábrica;
- controle de estoque simplificado;
- compras mais conscientes;
- maximização da produtividade;
- menos problemas de qualidade;
- redução de perdas na produção;
- automação de tarefas repetitivas;
- finanças mais organizadas;
- controle de custos de produção;
- monitoramento de desempenho.
Além disso, precisamos retornar ao argumento da introdução: toda fábrica precisa de gestão e, quando não há um ERP na indústria, essa gestão é feita por meio de planilhas ou anotações manuais. Tais métodos, além de serem suscetíveis a erros, também demandam muito tempo e esforço da equipe — uma vez que é necessário atualizar e consolidar todos os dados.
Com esse tempo e esforço, a equipe poderia se concentrar em tarefas mais importantes para a indústria, certo?
Em vista disso, podemos concluir que a integração de processos e riqueza de dados oferecida pelo ERP para indústria permite que todos os departamentos trabalhem de forma mais eficiente — tomando decisões baseadas em informações sólidas.
Integração entre ERP industrial e Força de Vendas
Como mencionamos anteriormente, um dos principais módulos de um ERP para indústrias é a integração com outros sistemas essenciais à empresa. Nesse contexto, a integração com o sistema de Força de Vendas é uma das mais importantes, já que conecta o setor comercial a outros departamentos-chave, como financeiro e produção.
O Força de Vendas é focado nas necessidades do departamento comercial, mas gera dados essenciais para toda a empresa — como pedidos, previsões de vendas, cadastros de clientes, entre outros. Dessa maneira, a integração entre os dois sistemas permite que as informações estejam sempre atualizadas, evitando erros e aumentando a eficiência nos processos.
Além disso, a integração evita o retrabalho, uma vez que o setor comercial não precisa digitar cada pedido no ERP para indústrias para enviá-lo à produção. Da mesma maneira, os vendedores não precisam consultar o ERP cada vez que quiserem consultar o estoque de um determinado produto para oferecê-lo aos clientes. Isso tudo economiza bastante tempo do time e permite que os colaboradores se concentrem em atividades mais importantes, como a busca por novas oportunidades de negócio.
Sendo assim, ao procurar por um ERP para indústrias, é importante avaliar se ele oferece esse tipo de integração. O Nomus ERP, por exemplo, é totalmente integrado ao Força de Vendas da Mercos — permitindo que as indústrias aproveitem o melhor de cada sistema, facilmente.
Exemplos de empresas que usam ERP para indústria
Há muitos exemplos de empresas que utilizam ERP para indústria — desde microempresas, pequenas fábricas, até grandes complexos industriais com diversas linhas de produção que conseguem gerenciar todos os processos com esse tipo de sistema. Isso porque o sistema de gestão ERP é bastante customizável, podendo se adaptar a indústrias dos mais variados segmentos e portes.
Mas, se você quer conhecer um exemplo real de aplicação do ERP industrial, nós podemos lhe apresentar o caso da Damana Pães com o sistema Nomus ERP, que citamos acima.
Caso Damana
A Damana Pães fabrica pães para hamburguerias e lanchonetes, com uma operação 100% B2B. Antes do Nomus, eles trabalhavam com outro ERP, que possuía menos funções. “Eu me sentia numa sala escura, com esse ERP. Agora, eu sinto que tem uma luz nessa sala”, afirma Felipe Araújo, diretor da empresa e responsável pela implantação do sistema.
Ao observar o crescimento da empresa, Felipe percebeu que o antigo ERP não atendia mais às suas necessidades — e buscou um sistema que pudesse servi-lo “com sobra”. Isso porque ele pretende expandir bastante a Damana Pães no futuro próximo e não queria ser obrigado a trocar de ERP, por conta disso.
O diretor explica que, atualmente, boa parte de seus processos são gerenciados pelo Nomus ERP: financeiro, fluxo de produção, controle de estoque, inventário, entre outros. Dentre esses módulos, Felipe destaca justamente o inventário: “Como nossa produção é muito volátil, afinal trabalhamos com trigo, você nunca tem a exatidão. Então, a gente conta bastante com o uso do inventário para arredondar nosso estoque”, explica ele.
Felipe Araújo também destaca os dashboards do ERP, que permitem acompanhar a produção de forma bastante prática. Com eles, todos os indicadores aparecem diretamente na tela — sem que os gestores precisem fazer cálculos manuais. “Eu não perco mais tempo montando planilhas, nem tentando assimilar informações do outro ERP que a gente utilizava e tenho uma visão muito mais ampla”, conclui o diretor.
Além disso, o ERP industrial também facilitou o controle de lotes dos produtos — que antes era feito de forma manual, na impressão das etiquetas. Com o Nomus, as etiquetas com os lotes são emitidas automaticamente, com base nas ordens de produção.
Por fim, Felipe também pondera que a Damana Pães tem uma produção relativamente simples, sem tantos SKUs — e o Nomus é um sistema robusto, que pode atender a operações bem mais complexas. Mesmo assim, ele o preferiu por conta do custo-benefício.
Entenda mais sobre ERPs na indústria
Para concluir, podemos voltar à questão do início: sua indústria precisa de gestão e isso já é feito de alguma forma — seja com planilhas de Excel ou sistemas específicos para cada setor.
O ERP para indústrias permite simplificar essa gestão, ao mesmo tempo em que a torna bem mais aprofundada e eficiente. Como dissemos, o ERP é como o “cérebro” da indústria e você pode confiar nele para uma infinidade de processos, em seus diferentes módulos.
Mas, se você quer conhecer mais sobre ERPs na indústria e entender como cada um desses módulos funciona na prática, você pode conferir uma demonstração de um sistema. No site da Nomus — que é parceira da Mercos —, você pode assistir a uma demonstração de forma prática e rápida. É só clicar nesse link e preencher seus dados. Você vai se surpreender!